Aprenda as ideias iniciais sobre monômios

Monômio ou termo algébrico é toda expressão algébrica determinada por apenas um número real, uma variável ou pelo produto de números e variáveis.

Monômios

Não Monômios

Partes de um monômio

Um monômio é dividido em duas partes, um número, que é o coeficiente do monômio e uma variável ou o produto de variáveis (letras), inclusive suas potências, caso existam.

  • 2x → 2 é o coeficiente desse monômio e x é sua parte literal;
  • 3xy23 é o coeficiente desse monômio e xy2 é sua parte literal;
  • wz → 1 é o coeficiente  desse monômio e wz é sua parte literal.

Chimarrita

Conceito

A “chimarrita”, é uma dança típica do folclore gaúcho. Teve origem no Arquipélago dos Açores e na Ilha da Madeira, e foi trazida de Portugal por colonos açorianos, na segunda metade do séc. XVIII. Desde a sua chegada ao Rio Grande do Sul, a “chamarrita” (forma original de como era designada) foi evoluindo ao longo de gerações e, no início do séc. XX, passou a ser adotada a forma de dança de pares enlaçados.

A corruptela “Chimarrita” foi a denominação mais usual dessa dança, entre os campeiros.

Do Rio Grande do Sul (e de Santa Catarina), a dança passou para o Paraná, e para o Estado de São Paulo, bem como às províncias argentinas de Corrientes e Entre Ríos, onde ainda hoje são populares as variantes “Chamarrita” e “Chamamê”.

Também se encontra a “chimarrita” no Uruguai, onde é considerada um dos ritmos de raiz mais populares.1

A “chimarrita” tem como características o bater de pés e o bater de mãos.

Coreografia

A coreografia apresenta-se sob três formas:

o “Rufado” – simples dança, sem batidas dos pés no chão e das mãos;
o “Valsada” – sem batidas dos pés e das mãos;
o “Rufando” – onde os passos são valsados às batidas ritmadas das palmas e do sapateado.
Os figurantes dispõem-se em filas e depois seguem assim, até formarem uma roda, um atrás do outro. O passo é lento e atraente. É um baile cantado, onde há solo e coro. A “chimarrita” é uma espécie de antiga polca, ou rancheira moderna.

Referências

  1. J.C. Paixão Cortês, Luís Carlos Barbosa Lessa. Manual de Danças Gaúchas: Com Suplemento Musical e Ilustrativo. [S.l.]: Irmãos Vitale.
  2. https://pt.wikipedia.org/wiki/Chimarrita

Gramática: Vozes Verbais

Como já é do nosso conhecimento, a classe gramatical ora denominada de “verbo” é aquela, dentre as demais, que mais apresenta flexões. Tais flexões referem-se a tempo, modo, pessoa, número e voz.

Dando ênfase às vozes do verbo, torna-se importante ressaltar que as mesmas estão diretamente ligadas à maneira como se apresenta a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito.

No objetivo de compreendermos melhor como se forma todo este processo, as estudaremos detalhadamente, priorizando conceitos seguidos de seus respectivos exemplos:

Voz ativa 
Neste caso, o sujeito é o agente da ação verbal, ou seja, é ele quem a pratica. Observemos o exemplo:

O repórter leu a notícia
Sujeito agente Verbo na voz ativa

Voz passiva 
Nela, a situação se inverte, pois o sujeito torna-se paciente, isto é, ele sofre a ação expressa pelo fato verbal. Vejamos:

A notícia foi lida pelo repórter
Sujeito paciente Verbo na voz passiva

Podemos perceber que o agente, neste caso, foi o repórter, que praticou a ação de ler a notícia.

A voz passiva apresenta-se em dois aspectos:

Voz passiva sintética – Formada por um verbo transitivo direto (ou direto e indireto) na terceira pessoa (do singular ou plural) mais o pronome “se” (apassivador).

Exemplo:

Praticaram-se ações solidárias
Voz passiva sintética Sujeito paciente

Voz passiva analítica – Formada pelo verbo auxiliar (ser ou estar) mais o particípio de um verbo transitivo direto (ou direto e indireto).

Exemplo:

Ações solidárias foram praticadas
Sujeito paciente Voz passiva analítica
foram – verbo ser / praticadas – particípio

Voz reflexiva 
Ocorre quando o sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo, ou seja, ele tanto pratica quanto recebe a ação expressa pelo verbo. Conforme demonstrado a seguir:

A garota penteou-se diante do espelho
Sujeito agente Verbo na voz reflexiva

É importante entendermos que desta forma a garota praticou a ação de pentear-se e recebeu a ação de ser penteada.

Português: Complemento Nominal

Termo da oração que completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio. Sempre através de uma preposição.

EXEMPLOS

O povo tinha necessidade de alimentos.

Necessidade: substantivo.                                                                                                                                 De alimentos: complemento nominal

Tenho saudades de Luísa.

Saudades: substantivo
De Luísa: CN

Estou desgostoso com vocês.

Desgostoso: adjetivo.                                                                                                                                            Com vocês: CN

OBS:

Um grande número de nomes que pedem complemento nominal são substantivos abstratos derivados de verbos significativos.

A queima de fogos.                         Queima: do verbo queimar
De fogos: CN

A necessidade de amor.                 Necessidade:  do verbo necessitar
De amor: CN

O complemento nominal pode ainda ser representado por um pronome oblíquo.Nesse caso, a preposição está implícita no pronome.

EXEMPLOS:
Caminhar a pé lhe era saudável.

Lhe:CN

Caminhar a pé era saudável a ele/a.

Saudável: adjetivo
A ele/a:CN

EXERCICIO

 

1) Circule os complementos nominais das frases a seguir:

a) Sempre teve receio de roubos e assaltos.

b) A ciência só terá valor se for em benefício do ser humano.

c) Diminuiu a devolução de cheques em nossa cidade.

d) É preciso reduzir o consumo de água para poupar o meio ambiente.

 

2) Dos grupos de frases a seguir, identifique qual termo em destaque, assinale a opção em que o termo em destaque é complemento nominal:

 

(  ) Para que haja progresso, não é necessário extinguir os recursos naturais.

(  ) Para que haja progresso, não é necessária a extinção dos recursos naturais.

 

(  ) Todos os presentes tinham interesse pelas propostas ecológicas.

(  ) Todos os presentes interessaram-se pelas propostas ecológicas.

 

(  ) Lutar contra a corrupção é obrigação de todos.

(  ) A luta contra a corrupção é obrigação de todos.

 

3) Marque:

( 1 ) para o adjunto adnominal;

( 2 ) para o complemento nominal.

 

a) (   ) O povo não aceita a construção  de usinas nucleares.

b) (   ) A folha  do caderno  foi arrancada.

c) (   ) Comprei um dicionário  de inglês.

d) (   ) A conservação  da natureza  é uma necessidade.

e) (   ) As luzes  do prédio  estão apagadas.

f) (   ) Ela tem necessidade de muito amor.

 

 

COMPLEMENTO NOMINAL X ADJUNTO ADNOMINAL

 

Antes de tudo vamos lembrar do  ADJUNTO ADNOMINAL

 

É o termo da oração que sempre se refere a um substantivo. Vem representado por artigos, adjetivos, locuções adjetivas, pronomes adjetivos e numerais. Os adjuntos adnominais modificam o substantivo, qualquer que seja a função que ele exerça na oração.

Exemplos

1) Adjetivos

– O alegre espetáculo começou tarde.

Alegre: Adjunto Adnominal
Espetáculo: Substantivos

– Meninos tristes chegaram.

Tristes: Adjunto Adnominal
Meninos: Substantivos

 

                                AGORA VAMOS VER AS DIFERENÇAS

 

O complemento nominal sempre é iniciado por preposição. Isso pode gerar, em certas frases, sérias dúvidas quanto à função do termo em estudo.

Assim, quando um termo estiver se referindo a um nome e estiver iniciado por preposição, ele será ou adjunto adnominal ou complemento nominal. Para distinguir um do outro, é conveniente usar, como critério auxiliar da análise, as orientações seguintes:

Principais diferenças entre o complemento nominal e o adjunto adnominal.

1.ª diferença:

O adjunto adnominal só se refere a substantivos (tanto concretos como abstratos).

O complemento nominal refere-se a substantivos (só abstratos), a adjetivos e a advérbios.

2.ª diferença:

O adjunto adnominal pratica a ação expressa pelo nome a que se refere.

O complemento nominal recebe a ação expressa pelo nome a que se refere.

3.ª diferença:

O adjunto adnominal pode indicar posse.

O complemento nominal nunca indica posse.

Exemplos de aplicação dos critérios acima:

As ruas de terra serão asfaltadas.

RUAS: nome (substantivo)

DE TERRA é adjunto adnominal ou complemento nominal?

Note que DE TERRA refere-se ao nome RUAS, que é um substantivo concreto (considerando a classe gramatical). Pelo 1.º critério, podemos concluir que DE TERRA só pode ser adjunto adnominal, pois o complemento nominal não se refere a substantivo concreto. Então, DE TERRA: adjunto adnominal.

A rua é paralela ao rio.

PARALELA: nome (adjetivo)

AO RIO: complemento nominal ou adjunto adnominal?

O termo AO RIO está se referindo a PARALELA, que é um adjetivo (considerando a classe gramatical). Usando o 1.º critério, podemos concjuir eu ao rio só pode ser complemento nominal, já que o adjunto adnominal nunca se refere a adjetivo.

As críticas ao diretor eram infundadas.

CRÍTICAS: nome (substantivo)

AO DIRETOR: complemento nominal ou adjunto adnominal?

Observe que CRÍTICAS expressa uma ação (ação de criticar). O termo AO DIRETOR é que recebe as críticas (o diretor é criticado). Usando o segundo critério, podemos concluir que AO DIRETOR é um complemento nominal.

As críticas do diretor eram infundadas.

CRÍTICAS: nome (substantivo)

Agora, o termo DO DIRETOR é adjunto adnominal, pois ele pratica a ação expressa pelo nome CRÍTICAS.

Fonte: Blog Prof. Neidja Bezerra